José Ricardo Freitas nasceu em 1977 em Pevidém – Guimarães. Iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Musical de Pevidém. Licenciado pela Escola Superior de Música das Artes e do Espectáculo do Porto na classe de clarinete do professor António Saiote. Participou em master-classes com António Saiote, Jorge Trindade, Michel Arrignon, Phillipe Cuper, Carlos Alves, Guy Deplus, Carbonare, Peres Pique, entre outros. Participou em várias orquestras como: Orquestra Artave, Orquestra das Escolas Particulares 94, Sinfonieta, Remix – Ensemble, e Remix – Orquestra, Orquestra do Norte, Orquestra Invicta de Clarinetes e Nacional de Sopros dos Templários. Trabalhou com os seguintes maestros: Ernest Schelle, Emílo de César, Juan Trillo, Christophe Millet, Atalaya, Kevin Wauldron, Omri Hadari, António Saiote, Robert Houlihan, Stephen Asbury, entre outros. Apresentou-se a solo com a Orquestra Artave sob a regência dos maestros Roberto Tiribiçá e Ernest Schelle. Em 1997, foi laureado com o 3º prémio (nível superior) no I Concurso Nacional de Jovens Clarinetistas, e obteve o 2º prémio no mesmo concurso em 1999, assim como o 2º prémio em musica de câmara nível superior – Prémio Jovens Músicos – no respectivo ano. Finalista no 1º concurso internacional realizado pelo Clarmeetoporto onde se apresentou a solo na final com a Orquestra Nacional do Porto interpretando o Concerto de Mozart. Orientou master classes em Oliveira do Bairro, Piaget de Viseu, Conservatório de Vila Real, Paços de Brandão e Felgueiras. A convite do Porto 2001 S.A. realizou a ópera “Satyricom” de Bruno Maderna sob a regência do maestro Aldo Brizzi no qual fez o papel de clarinete solo, sobre a mesma identidade realizou a ópera “Cosi Fan Tutti” de Mozart. Com Orquetra Gulbenkiam e com o Remix – Ensemble estreou a obra Trames de Emanuel Nunes para comemorar os 500 anos da descoberta do Brasil. Gravou para a RTP e RDP. Estudou direcção de orquestra com: Ernest Schelle, António Saiote, Jan Cober, Marcel van Bree, Eugenne Corporon e Douglas Bostock. Foi maestro convidado pela Federação de Bandas Duriense e Trás-os-Montes onde realizou imensos concertos nas principais cidades do distrito de Vila Real e Espanha entre 2004 a 2006 encontrando-se estes trabalhos editados em dvd. Dirige a Banda de Vilela desde 2003. Luís Cardoso conceituado compositor e maestro dedicou a José Ricardo a obra Freitas – Fantasia Espanhola para banda e o compositor Ferrer Ferran dedicou as obras Castelo do Inferno (vencedora do concurso de composição Cidade Torrevieja VII) e Vilela a José Ricardo e Banda de Vilela. Entre muita actividade com a Banda de Vilela, destaca-se a cooperação com a prestigiada editora Holandesa Molenaar, com a qual já gravou 2 cds e um 2º lugar no grande Certâmen de Bandas de Villa de Altea, em 2008. Em Junho de 2010, a Banda actuou na Casa da Musica na Sala Suggia com um enorme sucesso. Tem previsto para este ano uma gravação com a Banda de Vilela de trabalhos originais, assim como o grupo Clarinetes Ad Libitum. É fundador do Quarteto de Clarinetes do Porto e do grupo Clarinetes Ad Libitum onde tem-se apresentado por todo o país, Espanha, Ilhas Canárias, Alemanha, Japão, França, China, Bélgica e Estados Unidos da América (USA). Com o grupo Clarinetes Ad Libitum tem editado um CD que se intitula Contradanza. Leccionou na Escola Profissional e Artística do Vale do Ave – Artave, e no Centro de Cultura Musical – CCM, entre 1999 até 2010. Actualmente lecciona na Escola de Música de Esposende e na Academia de Música José Atalaya – Fafe, e é o maestro das orquestras de sopro. É artista Buffett Crampon e Rico.
Última Atualização: 19/06/2023