Herdeira de uma tradição musical que remonta ao ano de 1856, a 1ª filarmónica surgiu em 1870, composta por 25 músicos, dirigida por João Baptista Louzeiro e chamava-se Banda Filarmónica de Serpa. Desconhece-se a data da sua extinção. No princípio do sec. XX existiram duas filarmónicas: Soc. Filarmónica União Serpense "Os Trauliteiros" e o Grémio Artístico Serpense "Os Gatos Amarelos". Desconhece-se também a data das suas extinções. Em 1933 foi a CM de Serpa que cria a Banda Municipal de Serpa e conseguiu reunificar os músicos e montar a estrutura de uma boa escola de Música. Foi dirigida por Sargento Paixão, de Beja; Sargento Almeida e Oliveira, de Reguengos de Monsaraz; Francisco Maria Torrão e Francisco Alexandre Oliveira, de Serpa; João Santana Imperial, de Estremoz. Foi extinta em 1965, devido ao problema da epoca, a Guerra Colonial, que levava os jovens a prestar serviço militar. Em 1973 os músicos organizados fundam a Sociedade Filarmónica de Serpa, dirigida por Salvador, de Beja; Júlio Rijo Nogueira, de Serpa; Sargento Jaime Pais, de Grândola; Armando Torrão, de Serpa; Francisco Marques, de Beja; Sargento José Fernando Matos, de Serpa; Sargento-Chefe Carlos Medinas, de Reguengos de Monsaraz. Atualmente tem como regente o Maestro Carlos Amarelinho, de Serpa. A Soc. Filarmónica de Serpa possui uma Escola de Música que lhe permite manter uma Filarmónica com organização e qualidade.