Phylarmonica Ançanense

Fundada em 1879

Historial

Ao longo de 138 anos de existência a Phylarmonica Ançanense tem conseguido afirmar-se com mérito no meio cultural, artístico e musical, através de inúmeras apresentações em território nacional e algumas no estrangeiro. Afigura-se ainda enquanto escola de formação, proporcionando a um significativo número de crianças e jovens, um conjunto de experiências musicais em formação de filarmónica, importantes para o seu desenvolvimento pessoal e musical. Esta afirmação tem sido igualmente conseguida no plano do relacionamento institucional com inúmeras entidades que colaboraram e que se demonstram disponíveis para manter relações de parceria. Por iniciativa de um grupo de trabalhadores do campo, amantes da arte dos sons, apoiados e liderados por um senhor da terra, foi constituída uma sociedade a 24 de Setembro de 1879 a que chamaram Phylarmonica Ançanense. A 1 de Outubro do mesmo ano, a banda de música iniciou de vez a sua actividade. Desde a sua fundação, tem desenvolvido diversas actividades, sendo efectivamente dentro do ensino e da divulgação da música filarmónica que o seu trabalho mais se tem evidenciado. A sua Escola de Música tem-se mantido em funcionamento constante, contando actualmente com cerca de 80 alunos. Estes jovens permitem a continuidade da banda filarmónica, prosseguindo muitos deles a sua formação em conservatórios e escolas superiores. Tem efectuado actuações essencialmente pela Região Centro, abrilhantando diversas festividades religiosas e outras manifestações culturais e recreativas, concertos e representações oficiais, tendo ultimamente actuado em espaços emblemáticos: Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra, Centro de Artes de Espectáculos da Figueira da Foz e Casino da Figueira da Foz. Conta já com algumas deslocações: França - Encontro de Bandas a convite da comunidade franco-portuguesa em Graulhet (1995); Açores - Ponta Delgada, Festas do Senhor Santo Cristo (1996), Madeira - Machico (2003), França - Alfortville (cidade geminada de Cantanhede) e Eurodisney (2008), Açores- S.Miguel (2012). A nível de trabalho discográfico gravou o LP Banda de Ançã - Sociedade Filarmonica Ançanense (1998) e o CD comemorativo do seu 125º Aniversário: Phylarmonica Ançanense - 125 anos (2002). Participou também nas gravações de As melhores Bandas Filarmónicas da Região Centro (2004) e Bandas Filarmónicas do Concelho de Cantanhede (2006). Em 2015 apresenta Caminhos, um projecto artístico distinto, composto exclusivamente por obras originais e enriquecido com uma selecção de aguarelas da Vila de Ançã. 2019 foi o ano comemorativo dos 140 anos de actividade e, de entre as diversas apresentações públicas realizadas em todos os meses do ano com o intuito de assinalar a efeméride, é de destacar a realização de um concerto na Sala Suggia na Casa da Música do Porto, no âmbito do X Encontro de Bandas Filarmónicas da Casa da Música, o que constituiu um dos momentos performativos mais significativos desta colectividade. Foi-lhe reconhecido pelo Governo, em 26 de Fevereiro de 1998, o mérito de pessoa colectiva de utilidade pública, nos termos do artº 3º do Dec. Lei nº 460/77. Foi filiada no Inatel e associada da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio e é membro fundador da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra. Com grande empenho e dedicação da equipa directiva e dos actuais 60 elementos e sob a direcção artística do maestro Cláudio Veloso Batista, continua a ser um baluarte cultural e da região da Vila de Ançã.

Última Atualização: 11/02/2020